Em uma gravidez devemos ter certos limites na alimentação, uma por um bom motivo que é manter a forma e a outra para ter uma gestação saudável livre de bactérias que são causadas por certos tipos de alimentos que podem trazer uma gravidez cheias de problemas.
Sabemos que na gravidez o apetite aumenta, esses tipos de mudanças são totalmente visíveis logo no começo da gestação. Alguns médicos não citam os alimentos que devem ser evitados durante o período achando que as futuras mamães não vão exagerar, porém é necessário alertar.
Não se deve comer durante a gravidez:
1- Queijos moles. Mesmo os feitos com leite pasteurizado, incluindo o brie, brie azul, cambonzola, camambert, crottin, tallegio, queijo fresco (minas, ricota), Philadelphia, Dairylea, Mozzarella, Chaumes, queijo da serra, Pont L’Eveque, Taleggio, acherin-Fribourgeois, Bergader, Bleu d’Auvergne, Wensleydale, Shropshire Azul, Gorgonzola, Roncal, Roquefort, Stilton, Wensleydale (azul).
Risco: Listeriose (infecção por bactéria).
2- Leite de vaca, cabra, ovelha e derivados não pasteurizados.
Risco: Salmonelose, E. coli 0157, Toxoplasmose, Brucelose.
3- Gelados e sorvetes caseiros, bem como gelados que possam conter derivados de ovo ou conservados em locais ou recipientes de menos segurança.
Risco: Salmonelose.
4- Alimentos que possam conter ovo cru, como maionese caseira, sobremesas como ovos moles, musses, ovo frito com a gema mole, massa de bolo, gemada, fios de ovos, manjar, pudim, creme brûlée.
Risco: Salmonelose.
5- Carne crua e mal passada, como carpaccio ou tártaros. Carnes defumadas não cozidas, incluindo bacon, mortadela, presunto, etc. Fígado, miúdos e derivados como quaisquer tipo de patês (evitar a sobrecarga da forma retinóica da vitamina A, que pode ser prejudicial ao feto).
Risco: Toxoplasmose.
6- Carne de aves ou caça mal passada.
Risco: Salmonelose e Listeriose
7- Peixe cru ou mal passado em carpaccio, tártaro, sushi, ou sashimi. Peixe rico em mercúrio como tubarão, peixe-espada, espadim, cavala, cação, atum e perca. Peixe defumado não cozido como salmão ou truta.
Risco: Toxoplasmose e níveis excessivos de mercúrio.
8- Marisco cru ou mal cozido, ostras.
Risco: Salmonelose e Campilobactéria.
9- Saladas, legumes e frutas não lavadas. Saladas que possam levar ovo mal cozido ou maionese caseira.
Risco: Toxoplasmose e Listeriose.
10- Bebida alcoólica.
Risco: Mulheres que tomam mais de seis doses de álcool por dia correm o risco de ter filhos com síndrome alcoólica fetal. Crianças nascidas com essa síndrome sofrem de retardo mental e do crescimento e de distúrbios de comportamento, e apresentam malformações cardíacas e na face. As mulheres que consomem mais de dois copos de bebidas alcoólicas por dia durante a gestação têm mais chances de dar à luz a bebês com problemas de fala e linguagem, de concentração e de hiperatividade, se comparadas àquelas que não bebem. Tais características são conhecidas como efeitos alcoólicos fetais — uma consequência menos grave, mas ainda assim bastante séria, da ingestão de álcool durante a gravidez.
11- Café, refrigerante de cola, chá mate, chimarrão.
Risco: São bebidas que contém cafeína. Pesquisas ligaram o consumo de mais de 300mg de cafeína por dia ao risco de aborto espontâneo e de a criança nascer com baixo peso, e um estudo especulou que até doses bem pequenas de cafeína já podem influenciar na perda do bebê. Ao consumir uma bebida com cafeína, a mulher tem seu ritmo cardíaco e seu metabolismo alterados, o que consequentemente afeta o bebê. A cafeína pode fazer com que as veias do corpo se contraiam, diminuindo o fluxo de sangue para a placenta. E, porque passa tão facilmente pela placenta e chega ao bebê, pode diretamente prejudicar suas células em desenvolvimento. Não tome mais que três xícaras de café por dia, e, se possível, prefira bebidas descafeinadas.
12- Adoçantes artificiais. Prefira aqueles à base de frutose, sucralose e Stevia.
Risco: O aspartame, substância comum em alimentos light, como refrigerantes, está proibido, há relatos de que esse componente pode ultrapassar a barreira placentária e interferir no desenvolvimento neurológico do bebê.
13- Feijão, repolho, ovo, amendoim, pipoca. São alimentos que fermentam, devem ser evitados principalmente no jantar, pois causam gases.
14- Pimenta. A pimenta não faz mal do ponto de vista de má-formação do bebê nem é abortiva, só que ela muda o pH do estômago e isso sim tem consequências ruins para a mulher, já que a gravidez em si causa modificações digestivas muitas vezes desagradáveis (como intestino mis lento, refluxo, azia). No final da gravidez, as hemorróidas são comuns, e podem ficar mais sensíveis e doloridas se você comer muita pimenta.
15- Chás. Podem dificultar a absorção do ferro dos alimentos, o que pode favorecer o surgimento de anemia. Também dificulta absorção do cálcio e proteínas. Recomenda-se evitar qualquer tipo de chá no 1º trimestre da gravidez
Na dúvida, sempre pergunte ao seu Ginecologista a opinião dele a respeito destes alimentos. Não vá pela sabedoria popular nem pela indicação da sogra ou da vizinha. Se cuide!
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